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terça-feira, 10 de maio de 2011

Morte no ciclismo !!!

Não vou falar do meu amigo João Thomaz que morreu em Brasília em 2002 depois que bateu a cabeça (ele estava com capacete) na traseira de um ônibus de transporte coletivo no Lago Norte. Também não vou contar a história do Rodrigo Lucianetti ,que era colega da equipe Ironmind,  e que nos deixou em 2008 (idem estava de capacete). Nem do coitado do coitado do Wouter Weilandt da equipe Trek Leopard que morreu ontem no Giro da Itália.
Nem vou falar muito desse cara, que também não está mais entre nós, aí da foto (estava sem capacete). Pra quem não se lembra o ciclista estirado no chão era nada mais nada menos do que Fabio Cassartelli, campeão olímpico em Barcelona e ,à época do óbito em 1995, membro da mesma equipe do Lance Armstrong, a Motorola.
Não quero parecer insensível aqui, pois sei que nesses momentos de perda, como foi ontem, os sentimentos ficam à flor da pele e a emoção "fala" muito mais do que a razão, mas o que eu quero dizer pra vocês é que não se deve encarar a morte no ciclismo como um tragédia. Quem saí de casa pra pedalar sabe que pode nunca mais voltar. O risco no ciclismo é altíssimo.
Eu tenho um amigo que é dono de uma loja que vende motos em São Paulo e ele sempre me diz "Thiago...moto é feita para cair, por isso tem só duas rodas". A não ser que você equipe sua Cervelo, Felt, Look ou bike congênere com um par de ridículas rodinhas pode ter certeza que ela não vai conseguir ficar em pé sozinha.
O pior da história é que o pára-choque da bike é o próprio ciclista, só que sem nenhuma proteção.
...amanhã eu continuo essa postagem...

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